mas eu sou muito mais feliz com este sol. Depois de tanta chuva e dias que só davam vontade de ficar com a cabeça debaixo dos lençóis, parei de hibernar. Ando a aproveitar cada pedacinho de sol como se fosse a última vez que o vejo. Esta fase do ano em que posso - como gosto de lhe chamar - fazer a fotossíntese dá-me uma alegria desgraçada e há uma vontade quase inexistente de voltar para casa.
Começo a considerar um desperdício dormir até tarde e imagino quatrocentos e trinta mil planos para fazer lá fora. Apetece-me fazer mais, mais coisas. E melhores. Tiro muito mais prazer de tudo aquilo que faço.
Quanto a vocês não sei, mas o sol cura-me muitos males.
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