23 de abril de 2014

se contasse estas coisas aos meus ex-professores de educação física, não iam acreditar

Dormi mal. Dorme-se sempre mal depois de uns dias de férias em que se acorda mais tarde. Tinha um treino marcado às 8h com o João, no Jazzy Life Club do Estádio da Luz e quando o despertador tocou acho que chamei 50 mil nomes a mim própria por ter feito tal coisa. Adiei uma, adiei duas e adiei três até finalmente me convencer que parecia mal não ir por ter adormecido.
Entre muitos contratempos e um pequeno almoço à pressa e nada adequado à situação, ainda mal tinha acordado realmente para a vida e já estava em cima da passadeira. No fundo, é disto que eu gosto quando se faz exercício pela manhã: começar antes ainda do cérebro estar a perceber a dimensão da coisa.
A seguir pensei que ia conhecer as portas da morte (vá, Carolina, não sejas exagerada).  Mas juro que temi ficar sem pernas na primeira máquina que fiz e ao longo do treino cheguei a pensar que o meu corpo tinha vida própria.
Resumidamente: TRX, flexões, circuitos, pesos e outras coisas que a minha linguagem técnica muito reduzida não me permite explicar + alongamentos. 
Confesso que, de uma maneira se calhar um pouco sádica, eu gosto disto. Desta sensação de chegar ao fim exausta, sem espaços longos para descansar e que não deixam perder o ritmo. De querer muito, mesmo muito ver resultados.



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