3 de janeiro de 2014

afinal, tudo tem uma explicação

Ao longo da vida vou percebendo que nunca teria sucesso se tivesse algumas das profissões que quis quando era pequena.
Ora bem: Nunca podia ser arquitecta porque o mais provável era as casas ficarem tortas. Esteticista também não me parece bem ou então arrancava "bifes" a cada cliente. Designer de moda até era possível, mas só se fossem criações de um estilo semelhante aos quadros do Picasso. Educadora de Infância, nunca na vida tendo em conta a pouca (ou nenhuma paciência) que tenho para essas lides infantis.
Hoje descobri porque é que nunca poderia ser veterinária ou bióloga marinha. Bastou ir com a minha cadela ao veterinário. Um microship. Uma cadela irrequieta. Uma ferida que deitou muito, demasiado sangue. E eu, a achar que aguentava mesmo sem gostar de sangue ainda disse "Nãão, isto não me faz confusão. Eu aguento." E aguentei... mais cinco segundos. Depois comecei a ver o mundo mais preto. A despir o casaco e a abanar-me cheia de calores. Valeu-me a cadeira que lá estava ou então tinha ido parar ao chão.

Realmente, aquilo de que cada um é para o que nasce tem mesmo um fundo de verdade.

Sem comentários:

Enviar um comentário