20 de outubro de 2013

Eu e a primark do Colombo

Eu e a Primark do Colombo andamos com uma relação um tanto ou quanto chata. Fui lá no seu primeiro Domingo de vida e estava a ver que quem perdia a vida lá era eu. Consegui trazer uma mochila (gira, até) e foi porque consegui um golpe de sorte.
Tentei trazer outras coisas. Tentei! Repito...tentei! Umas leggins, por exemplo. O pior foi quando mais três mulheres decidiram que também queriam ver e agarrar nas mesmas leggins que eu. Entrei numa luta que durou muito pouco tempo porque a minha paciência também durou muito pouco. Cheguei a pensar que cada uma de nós ia levar um pedaço das leggins (só para ser justo e tal) mas não deu. Não faço ideia quem ficou com elas mas espero que sejam muito felizes juntas.
Hoje, voltei à Primark. Não ia comprar nada e, cheira-me, mesmo que fosse ia sair de mãos a abanar. Há coisas giras, sim senhor. Estava muito mais calmo, é verdade. Mas mesmo assim não chega. Sinto que existe uma fila atrás de mim para mexer nas mesmas cuecas que eu acabei de mexer. Ou no soutien. Ou noutra trapalhada qualquer.
E também não me apetece experimentar nada naquela loja (onde ainda nem descobri onde são os provadores), só de imaginar a trapalhada que aquilo deve ser.
Enquanto isso, parece que o Natal já chegou ao Colombo. Só se vê cabeças e sacos, sacos e cabeças. E cheira-me que vai tudo corrido a prendas da Primark. Se ouvirem falar num movimento de "pessoas-com-camisolas-com-um-boneco-tipo-pássaro-compradas-na-primark" já sabem o porquê.
Resumindo:
É pior ir à Primark que ao Pingo Doce em hora de ponta.
Comprem lá tudo de uma vez que eu também gostava de conseguir agarrar em alguma coisa mas sem ter cinquenta gajas atrás de mim.

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