4 de abril de 2013

"O que há em mim é sobretudo cansaço", já dizia o Pessoa.

Mas eu gosto desse cansaço. Gosto da sensação de dever cumprido. De trabalho feito. De que aos poucos a coisa vai avançando. De chegar ao fim do dia (dias grandes, bem grandes) e cair na cama completamente estoirada. De chegar ao ponto de não conseguir raciocinar. Gosto de não parar.
E é assim que tem sido. É por isso que não tenho escrito (mas é por boas causas, vamos lá a ver). Às vezes é bom não ter tempo. Significa que está tudo bem, ou quase tudo.

Boa noite.

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